Como separar sustentabilidade e responsabilidade socioambiental de vitalidade?
Este questionamento é o que nos propõe Mário Sergio Cortella, consultor para o documentário Espiritualidade. Para ele, o modo como a sustentabilidade socioambiental se coloca é recusado, afastado, onde negamos a cessação da vibração da vida na sua múltipla possibilidade, isto é, na sua capacidade de fertilidade.
Para Cortella, todas as vezes que admitimos de alguma maneira a desertificação da vida, a esterilização da nossa capacidade de existência, seja dos humanos, seja do conjunto da vida, nós estamos quebrando, exatamente, essa possibilidade de fertilidade.
A partir desse ponto de vista a ideia de felicidade, de fertilidade e sustentabilidade, compõem algo que, para o consultor, se expressa muito na ideia de “capricho”, termo bastante utilizado no interior.
Mas o que é uma ideia caprichosa?
De acordo com o nosso consultor, “capricho” é quando se faz o melhor nas condições que se tem, é a capacidade de cuidar, a recusa à mediocridade, daquele que, podendo fazer o melhor, se contenta com o possível e o menor. E Cortella afirma ainda que o capricho é uma negação da mediocridade, da capacidade de cuidar melhor, independente das condições, sendo que o terma deve estar ligado, diretamente, nas atitudes de cada indivíduo.
Tags: capricho, Espiritualidade, fertilidade, Mario Sérgio Cortella, responsabilidade socioambiental, socioambientalismo, sustentabilidade, vitalidade
Deixe seu comentário!